domingo, 23 de fevereiro de 2014
Uma análise sobre o recente Europeu
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Após a euforia de alguns e após o desalento de outros, depois de algumas reações a quente - tanto favoráveis como menos abonatórias - convém fazer-se uma análise lúcida e fria ao recente Campeonato Europeu de Karate de cadetes, juniores e sub-21 realizado em Lisboa e organizado pela FNK-P.
Sem dúvida de parabéns a nossa Federação pelo trabalho organizativo apresentado. Sem dúvida de parabéns a equipa técnica e os competidores pelos resultados alcançados. Igualmente sem dúvida de parabéns a comissão organizadora, a equipa médica, todo o staff de apoio, as relações públicas, os nossos sete árbitros presentes, e, por último, todo o público nacional e estrangeiro que preencheu as bancadas.
"É um marco histórico para o karate português", afirmou na altura o presidente da Federação Nacional de Karaté - Portugal (FNK-P), Jorge Perestrelo. Sem dúvida!
Mas compararmos o Europeu de 1992 com o Europeu de 2014, como alguns pretenderam fazer, é comparar o incomparável. Tanto em termos de resultados desportivos como em termos de pessoas não praticantes presentes. Se os primeiros foram melhores, temos a ideia que os segundos nem por isso.
E o que há que analisar construtivamente, é aquilo que há a melhorar...
No campo competitivo muito há a fazer, mas sem dúvida que muito se tem feito. Alguns interrogaram se do melhor modo! Mas como sempre, o confronto direto no lugar próprio nunca acontece...
E para além do facto de ser lamentável vermos a bandeira portuguesa erradamente hasteada no pavilhão ao lado da bandeira da entidade mundial que dirige o karate, lamentavel também que desde a 2ª circular, passando pelo centro comercial Vasco da Gama, até à entrada do Meo Arena, não tivéssemos vislumbrado um único cartaz ou um único outdoor relativo ao evento...
Uma organização de vulto que cumpriu os seus objetivos! Como já se disse aqui, "a montra é importante, a exposição essencial, mas à custa de quê? " É isso que nos falta saber, até porque se aproximam novas eleiçoes na FNK-P.
Convém não esquecer que glória presente não justifica os erros passados... nem desculpará os futuros!
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sábado, 1 de fevereiro de 2014
Dois destaques
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Invariavelmente compro «A Bola» à 3ª feira para ler as crónicas de António Simões, de Sidónio Serpa e de Manuel Martins de Sá. Mas desta vez, no número de 28 de janeiro, o destaque vai para a crónica de Hermínio Loureiro e para o Editorial de Vítor Serpa.
Para o primeiro quando afirma (p. 2) que "precisamos de avaliar, discutir e decidir. O primeiro documento deve ser o regime jurídico das federações desportivas."
Para o segundo porque constata (p. 40) que os Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi e o Mundial de futebol de 2018, ambos na Rússia, revelam que os interesses económicos estão acima de todos os interesses.
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