terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Gasshuku cancelado

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Pela primeira vez somos obrigados a cancelar um estágio.

O estado de saúde de Ōnaga Ryōichi Sensei impede-o de de deslocar de avião até nós, pelo que teremos de aguardar uma melhor data.

Certos de que tudo correrá pelo melhor, daqui lhe enviamos os nossos votos de rápida recuperação.


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Gurus do "karate"!

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Viriato afinal não habitava nos montes Hermínios... Egas Moniz nunca se apresentou a Afonso VII de Leão e Castela com uma corda ao pescoço... Martim Moniz não morreu entalado nas portas de Lisboa... a escola náutica de Sagres é uma ilusão... o Infante Santo nunca o foi nem o quis ser... Frei Miguel Contreiras nunca existiu... a frase "enterrar os mortos e cuidar dos vivos" não foi proferida pelo Marquês de Pombal nem D. Pedro IV alguma vez deu o grito "independência ou morte" nas margens do Ipiranga... Portugal não foi o primeiro país a abolir a pena de morte... Salazar não era tão casto nem tão austero quanto o quiseram fazer crer... e assim fomos manipulados, durante anos, no ensino da história...

Durante anos foi-nos vendida a perspectiva do Mestre Gichin Funakoshi (1868-1957):
空手に先手無し。 – Karate ni sente nashi.
"No Karate não existe primeiro ataque."

Durante anos não foi divulgado o ponto de vista do Mestre Chōki Motobu (1870-1944):
唐手は先手で有る。  Karate wa sente de aru.
"Em Karate, ataca-se primeiro!"

Existem por aí muitos gurus do "karate", alguns que só transmitem parte das coisas que sabem/conhecem para continuarem a ser gurus... outros, que se imitam ao «olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço!"»



Nos USA, o «ensino equilibrado» tanto aposta no criacionismo como no ensino da rejeição das alterações climáticas... também poderemos ir por aí...

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Se tivesse tido coragem...

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José Manuel Constantino recandidata-se à Presidência do COP. Das 33 federações de modalidades olímpicas (i. e., que estão no programa dos J. O.) obteve o apoio de 27.

Constantino diz que agregou em vez de separar (seja lá o que isso for!)... Sobre as 6 federações que não o apoiam diz: "Há duas sobre as quais se desconhece o estado actual, houve duas que não conseguimos contactar e outras duas que não tomámos a iniciativa de fazê-lo porque não desejávamos os apoios." («A Bola», 11.02.2017, p. 41).


São elas (as seis!): Basebol/Softbol, Karate, Taekwondo, Ténis, Tiro com Arco e Tiro com Armas de Caça.

Se tivesse tido coragem teria dito quais são aquelas de que se desconhece o estado actual, quais as que não conseguiu contactar e de quais não desejava o apoio.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

8 países anunciados em 4 países...

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Nova Iorque, ali para as bandas da 42th street...


Londres, ali para as bandas de Regent street...

Múrcia, Corte Inglês...


Osaka, ali para as bandas de Tsutaya...


Malandros e atrevidos!

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Jenny Candeias, na edição de ontem do jornal «A Bola» (09.02.2017, p. 32) falava-nos de algo inexistente na estrutura organizativa da nossa modalidade a nível do país: “O nosso desporto, de estrutura associativa, tem na base clubes e, na cúpula, federações. Mas a posição mais difícil será a de dirigentes que se encontram a meio da estrutura: o das associações. Estes, além de estarem fora da família clubística, raramente dispõem dos recursos profissionais das federações.
Não temos uma estrutura clubes – associações distritais/regionais – federação… E talvez não seja por a posição mais difícil ser a dos dirigentes que eventualmente se encontrariam a meio dessa estrutura… A existência de associações distritais/regionais iria relativizar o trabalho e a posição (ou o poder) da federação… por isso, talvez não conveniente… ou iria retirar o privilégio (e/ou talvez o lucro) de certos clubes/associações organizarem os campeonatos regionais… ou até mesmo nacionais.

Mas nessa mesma edição desse diário, António Simões fala-nos de uma coisa existente no futebol e que curiosamente também existe na nossa modalidade: “No futebol, às vezes, para se ganhar um jogo é preciso jogá-lo dos pés à cabeça como se estivesse a cantar a canção do bandido – com os jogadores (e o treinador) a tentarem, malandros e atrevidos, enganar o adversário” (p. 36). É verdade, no “Karate” para se ganharem alguns jogos este acabam por ser jogados dos pés à cabeça (ou da organização à tesouraria) cantando-se a canção do bandido, não havendo tão poucos malandros e atrevidos como isso, pois não são só os adversários que são enganados mas até o comum dos mortais…
Repare-se no negócio montado com os cursos de treinadores (com formadores pagos e com tutores "pro bono"), com as acções de formação - mas aqui parte da culpa deve ser atribuída ao RJFD e ao PNFT - e no que se passa com as selecções nacionais.


E siga a banda!