sábado, 12 de janeiro de 2013

Comparações... ou talvez não!

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Semana dominada pelos melhores de 2012: melhor futebolista, melhor treinador, melhor melhor... Poucos falaram de Bolt, de Phelps ou de Serena Williams (exceção feita a  António Simões).

Semana em que Sidónio Serpa se preocupou com a educação do atleta, frisando que "a promoção do ser humano inteiro não se deve limitar à obsessão pelo resultado desportivo" e em que Manuel Martins de Sá nos veio mais uma vez dizer que na Argentina as claques gerem o tráfico dos bilhetes falsos e da droga com o apoio da polícia...

E depois ainda dizem que Guardiola recusou cumprimentar Ronaldo... e que Armstrong vai ao programa de Oprah contar toda a  história - serão notícias relevantes?

Semana em que ficamos a saber que a Federação Portuguesa de Ginástica passou a cobrar as entradas nas provas nacionais...

Mas o que interessa isto a quem pratica Karate-dō? Nada, a não ser que sirva para estabelecer comparações... ou talvez não!

Querem exemplos? 

Temos três embaixadores para a ética no desporto: o que fazem neste domínio?

Temos treinadores (é o único termo que está na lei) e não sabemos se são instrutores ou mestres... porque à partida a missão do treinador é preocupar-se com o resultado competitivo!

Temos uma final do nacional de Clubes onde um juiz empunha a bandeira vermelha com a mão esquerda e os outros quatro com a direita (será que ele quis mesmo levantar a bandeira azul na sua mão direita?)...

Continuamos a ter um site federativo onde as deliberações do C. D. e do C. J. continuam em branco, contrariamente à lei... ou não existem processos disciplinares?

E se a Federação começar a cobrar "ingressos" nas provas nacionais?

Deixem lá, desistam, amanhã é dia de clássico... todos iremos saber o resultado do Benfica - Porto mas poucos irão saber o que foi resolvido hoje na Assembleia Geral da FNK-P...
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2 comentários:

  1. Caro Armando:

    Começamos a ser moldados pela comunicação social... muitas das notícias que aparecem ou são para vender jornais e revistas ou para criar audiências, de modo que só é veiculado aquilo que interessa aos opinion makers e ao poder. O teu desporto não deve escapar a isso e assim viverem os atletas e os treinadores na ignorância permite reinar melhor a quem manobra os cordelinhos. Parece-me que tens remado contra a maré mas as vagas são alterosas. E vê-se pouco disso por aí. Ainda bem que não naufragaste! Parece-me (mais uma vez) que não vais naufragar nem com ondas como aquela da Nazaré...

    Nota: o meu filho já começou os treinos naquele ginásio que me recomendaste. Obrigado!

    Um abraço amigo!

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  2. caro Armando,
    É mesmo isso ,que interessa ao comum dos cidadãos os melhores de algumas modalidades. Que exemplos nos trazem, o seu excessivo mediatismo é mais positivo ou nefasto para o desporto e educação dos nossos jovens? Porquê aqueles? No caso dos portugueses só serve para alimentar o saloismo nacionale para encher jornais e telejornais com notícias do Real Madrid, querem que sejamos espanhóis à força.
    O karaté parece-me que não conta para estas coisas. Barco que navega à vista dificilmente chega a porto seguro. Assim anda a nossa "arte", ou modalidade, como se quiser. Na verdade, logo à noite saberemos se há ou não mais austeridade, valham-nos os colombianos e quejandos.
    Grande abraço,
    Luís Sérgio

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