"Um homem não conseguia encontrar o seu machado e suspeitou do filho do vizinho. Reparou no modo como o rapaz caminhava, modo que lhe parecia próprio de um ladrão de machados. A postura ao andar, a forma de falar e os gestos denunciavam-no como sendo o ladrão do machado.
Pouco depois, o homem estava a cavar no seu quintal e encontrou o machado perdido. No dia seguinte, avistou o filho do vizinho; desta vez, nada no comportamento do rapaz lhe parecia ser característico de um ladrão de machados."*
* Chuang Tzu e Lié Tzu, 2014, "A borboleta voando no vazio - um encontro com as raízes do taoismo", Lisboa, Dinalivro.
Sem comentários:
Enviar um comentário