Hoje, no «Record», uma crónica exemplar de Mónica Jorge que pode ser lida aqui e nos mostra que afinal "mano, ainda há ética no desporto!" (na sequência do post anterior).
"Afinal, a ambição e a pressão de querer ganhar (seja o que for, nem que seja só protagonismo) (...) não pode estar acima da ética desportiva e dos nossos valores morais."
E se "a nossa atitude perante determinados contextos diz muito mais do que realmente somos", quase que me atrevo a substituir somente o termo «atitudes» por «comportamentos»... pois "o desporto deverá ser sempre um “educador” de valores, ideias e perfis." Deverá... mas nem sempre é!!!
Pena que não tenhamos mais exemplos semelhantes, quer a nível de praticantes e competidores, quer a nível de treinadores, árbitros e dirigentes!
Para refletirmos, termino com palavras do atual Presidente do Comité Olímpico: “É falsa a tese que apresenta o desporto como
algo cuja bondade é intrínseca. Apresenta-se o desporto como sinónimo de
cultura, de progresso, de saúde, de educação, de fraternidade, um remédio a
muitas patologias das sociedades modernas é fácil e de sucesso imediato. Por
vezes, vai-se mesmo mais longe e apresenta-se o desporto como 'uma escola de vida' ou 'uma escola de virtudes'.”* Apresenta-se... e há os que acreditam!!!
*José Manuel Constantino, 2012, "O
Espetáculo Desportivo no Mercado Global. A Internacionalização Económica do
Desporto." Lisboa, Bnomics.