segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Afinal não são só os competidores... os árbitros também podem ser violentos!

Dizia precisamente no último post que “também há que preparar os árbitros para respeitarem os competidores...”

Aqui vos deixo um caso ocorrido em 2008, em que num combate entre dois competidores, curiosamente Aka de karategi branco e Ao vestido de azul, após uma grande agressividade por arte de Ao mesmo após a voz de yame do árbitro, este resolve toda a situação.

Antebraço esquerdo à garganta, projecção com o direito na nuca, mae geri à cabeça após Ao já estar no chão com o pé esquerdo, culminando com kakato geri também à cabeça com o pé direito. Uma sequência perfeita por parte do árbitro...


Vale a pena ver este triste espectáculo!... Estas imagens estão disponíveis em http://www.youtube.com/watch?v=_ge9CuM1YkE e a acção ocorre por volta dos 2 minutos e 35 segundos...

Afinal, para além de existir violência no Karaté, esta já não é só da exclusividade dos competidores ou dos espectadores! A violência no Karaté também pode ser perpetrada pelos árbitros!...

...

5 comentários:

  1. Confesso que nunca tinha visto nada assim. Isto ultrapassa todos os limites. É papel principal do árbitro amenizar o ambiente controlando os excessos e acalmando os ânimos. Um "animal" assim não merece sequer entrar num recinto desportivo quanto mais arbitrar um torneio.

    ResponderEliminar
  2. Já agora, a situação passou-se na Universidad Autónoma de Tamaulipas, no México,e o árbitro é o Sr. Isao Nakamura Fushiki.

    ResponderEliminar
  3. Logo no dia da publicação, Luís Iglésias tinha dito, via e-mail:

    Nossa Senhora Sensei, como pode ser?
    Covardia... - sem palavras!

    ResponderEliminar
  4. Inocentes Sensei.
    O que eu havia dito no outro comentário sobre violência continua valendo: "A educação se traz de casa" e as vias marciais japonesas são "ferramentas auxiliares" para o desenvolvimento do caráter do praticante.
    Neste caso em particular, este indivíduo chegou a ser árbitro com a aprovação de membros oficiais (acredito) que creditaram-no como tal. Antes de ter tido a formação para se tornar árbitro, deve ter passado pelo período de treino normal. Neste intervalo de tempo -definitivamente - demonstrou as suas "aptidões sociais" dentro do Dôjô, as quais foram validadas pelo seu mestre/instrutor que o indicou como apto para exercer a função de árbitro.
    Para concluir, este elemento joga na lama o nome da modalidade com uma atitude indigna e vergonhosa.
    Quem é o responsável por isso?
    Realmente a atitude foi lamentável... mas a questão fundamental é: como ele chegou à posição de árbitro?
    Eu não fico surpreso com estas atitudes medíocres, pois elas acontecem porque instrutores, mestres, dirigentes - por motivos que dificilmente eu consigo compreender - permitem que pessoas com distúrbios sociais ascendam à posições de responsabilidade quando não estão minimamente preparadas para tal.
    Todos querem um cinto preto à barriga, todos querem ser instrutores, todos querem ser "sensei", mas na primeira manifestção de violência, são bastante rápidos em condenar o evento (que realmente é condenável) mas ninguém questiona "como" essa situação pode vir a ocorrer.
    Como também disse antes, não há instrutor que não conheça os seus próprios alunos e não saiba exatamente como se comporta cada um dentro do Dôjô...
    "A educação se traz de casa", mas "a formação marcial se traz do Dôjô".
    Se um lar é composto por pais incompetentes, os filhos tornam-se problemáticos; se os sensei são incompetentes, naturalmente, situações como esta continuarão a acontecer. Sem surpresa alguma.
    Devemos ser honestos o suficiente para aceitarmos o fato de que uma coisa é "falar" do Dô - só lembrando que ele existe quando situações "porcaria" ocorrem e outra é SABER e ensinar o mesmo a fim de evitar estas lamentáveis demonstrações de desrespeito (para com os outros e para com a arte que se pratica).

    ResponderEliminar