sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal (parte I)...

Hoje é Dia de Natal!

Natal... Ontem, dia 24, Tomaz Morais brindou-nos com um excelente texto com esse mesmo título, na sua coluna de opinião no jornal «A Bola», na página 34, do qual não resisto a transcrever alguns excertos, com a devida vénia.

"Momento de pausa e reflexão no desporto português: 2010, um ano recheado tanto de bons resultados como de polémicas resultantes de políticas, estruturas e conjunturas pouco apropriadas ao fundamento desportivo.

O desporto é uma das expressões mais saudáveis e positivas do Ser Humano, permite que este cresça e se desenvolva competindo com regras, valores e princípios. O adversário, algo de singular e respeitável, é fundamental para que haja evolução e desenvolvimento na prática desportiva quer seja em treino ou em jogo. Nele aprendemos que o árbitro é um ser diferente, predisposto a fazer cumprir as leis da modalidade à qual se entrega, de uma forma ética e justa. O treinador é um líder, que não tendo condições de prática (na maior parte dos casos), ou por investimento pessoal, educa e prepara os desportistas para se realizarem e alcançarem os objectivos a que se propuseram, entregando-se à equipa e aos seus atletas. O dirigente é fundamental para abrir o caminho imprescindível à prática desportiva nas condições ideais, priveligiando a segurança e a igualdade de oportunidades. O praticante é o protagonista, para ele se orientam todos os esforços e intenções para que o desporto se torne parte integrante do seu desenvolvimento na sociedade."

Logo me lembrei de Hannah Arendt quando nos dizia que a acção corresponde à condição humana da pluralidade, "ao facto de que homens, e não o Homem, vivem na Terra e habitam o mundo" sendo os fenómenos sociais e culturais - como o desporto - um produto elaborado por aqueles que intervêm na sociedade e nela operam de uma maneira activa.
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Tal como logo me lembrei da teoria do Yin e do Yang...


Mas por que motivos? Porque se de facto o desporto sempre esteve associado a um veículo educativo, cultural e formativo, o seu carácter bivalente é evidente e, nisso, a responsabilidade é daqueles que militam no seu seio.
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Afinal, parece que Ary dos Santos se enganou quando disse:
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Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
é quando um homem quiser...
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... ou talvez não, pois Natal pode ser quando um homem quiser, ou quando um homem não quiser, ou para uns sim, mas para outros não!
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... (continua no próximo post)

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