O espanhol Alberto Contador venceu pela 3ª vez o Tour de France... e repare-se que desde 2006 esta prova velocipédica tem sido sempre ganha por nuestros hermanos...
No futebol, tanto no Europeu como no Mundial, a Espanha sagrou-se campeã...
Nos últimos Jogos Olímpicos, em Pequim, os espanhóis trouxeram para casa 18 medalhas...
No hóquei em patins, apesar de nós termos 15 títulos Mundiais e 20 Europeus, a Espanha venceu os últimos 3 Mundiais assim como os últimos 5 Europeus (e já vão com 14 Mundiais e 14 Europeus, quase a apanharem-nos!)...
Rafael Nadal é o número um do ranking ATP com 8 títulos do Grand Slam, tendo ganho este ano Roland Garros e Wimbledon...
Na fórmula um, Fernando Alonso foi o mais jovem Campeão do Mundo de sempre, vencendo em 2005 e 2006...
No basquetebol Paul Gasol brilha na NBA e o Barcelona é bicampeão da Europa...
No andebol, os espanhóis foram Campeões Mundiais em 2005 e medalha de bronze nas últimas quatro edições dos Jogos Olímpicos...
Até no futsal, desde que a FIFA organiza o mundial, só Brasil e Espanha chegaram ao mais alto lugar do pódio...
Em 2009, a Espanha obteve a sua primeira medalha de ouro nos Mundiais de Natação de Roma...
No Karaté, 20 medalhas de ouro em Campeonatos Mundiais, 20 de prata e 52 de bronze, com mais 3 primeiros lugares, 3 segundos e 2 terceiros no último Europeu em Atenas (e só estamos a falar de séniores)...
Hoje iniciam-se os Europeus de atletismo em Barcelona...
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E nós aqui tão perto.... por que motivo será?
Desta vez vou ser o primeiro a comentar - e a responder à última questão (também tenho direito!).
ResponderEliminar1º - Estamos perto porque na Península Ibérica só há dois países!
2º - Porque os espanhóis dormem a sesta...
3º - Porque desde os J. O. de Barcelona, em 1992, investiram no desporto (infra-estruturas, desporto escolar, investigação universitária, etc.)...
4º - Porque a rivalidade entre as comunidades autonómicas e entre as federações regionais aumenta a competitividade e promove a evolução e o progresso desportivo...
5º - Porque no caso do Karaté souberam acolher Mestres como Ishimi, Hentona, Hiruma, Onaga, Fujioka, etc.
6º - Porque não são portugueses...
Um abraço a todos.
Não será porque a Espanha está entre as 10 nações com maior PIB. Não será por ser 3x maior em área que Portugal. Quanto aos mestres, o que é que alguém como o Hiruma têm a ver com rendimento desportivo de Alto Nível. Além disso a Portugal também ele vem. Isto quer dizer o quê que Portugal teve maus mestres a orientar os fundadores do karaté nacional? Sei lá, Harada, Murakami, Enoeda, Myazaki, Suzuki.
ResponderEliminarMaria Camarão
Obrigado pelo seu comentário.
ResponderEliminarQuantos países da Europa não possuem Mestres japoneses neles radicados? Pelo menos o nosso é um deles. Na década de 70, quando se fazia a implantação do Karaté entre nós em que é que se apostou? Na politiquice do estágio: vem cá um mestre, debita os seus conhecimentos, treinam-se os mesmos durante um ano - com consequentes degenerescências - e no ano a seguir torna a vir e a ir, a vir e a ir... Aqui começámos logo a perder em relação aos nossos vizinhos...
Os «dinossauros» da altura não tiveram audácia, não houve hipóteses, ou não houve condições? Nessa altura talvez fosse necessário - veja-se o caso do Judo - para uma maior e melhor disseminação do Karaté, fosse qual fosse o estilo...
O que se faz actualmente? A politiquice do estágio agora tráz cá "o craque", nós pagamos, e a situação é reprodutiva!...
Felizmente alguns de nós já começam a ir lá fora mais vezes nos «entretantos» para se actualizarem ou para consolidarem os conhecimentos que vão adquirindo.
Claro que os daquela altura não eram nesse tempo necessários para o "rendimento desportivo de Alto Nível" actual, até porque temos, mesmo entre nós, pessoas com competências no campo da formação, da especialização e da alta competição... Temos entre nós pessoas que já se dedicam à investigação e à experimentação... É só uma questão de audácia, de hipóteses e, mais uma vez, de condições... Se lhes derem espaço e tempo, talvez os resultados comecem a surgir...
Cumprimentos.
Desculpe Armando ou não o compreendo ou não concordo de todo com as suas posições. Parece-me que o sucesso a que se refere está a ser medido pela bitola das medalhas oficiais, se não perdoe-me. Os espanhóis têm sucesso porque têm condições sócio-economicas para o ter. (sucesso desportivo).
ResponderEliminarNão percebo porque contesta a "politiquice" dos estágios. Ir lá fora ou mandar vir não vai dar ao mesmo?
De qualquer forma, como o Armando diz, "há pessoas a saberem tudo e outras a não saberem nada" por isso não me admiro que não esteja a entender bem o que diz.
cumprimentos,
Maria Camarão
Peço desde já desculpa por este comentário dirigido a si Maria Camarão, uma vez qua ainda não tive o prazer de a conhecer mas, parace-me de facto que não deve estar a "entender bem o que diz" o Armando...
ResponderEliminarSenão, vejamos:
-se se estivesse a usar a bitola das medalhas oficiais ainda estaríamos mais aquém do que estamos dos espanhóis;
- se contarmos a medalhas não oficiais (seja lá o que isso for), ainda pior!!!
Logo, nós continuamos com pensamentos e horizontes pequeninos e mesquinhos, a vitimizarmo-nos porque só conseguimos conquistar até ao Algarve e ficarmo-nos por aí, depois de perdermos todo o império que detinhamos (mas isso já são outros quinhentos!).
Se calhar os "fundadores" do karate nacional é que não souberam aprender com os Mestres...
É preciso pensar grande, para se ter e ser grande...
Enfim, é tão só e apenas um desabafo e por isso vale o que vale!
Caro Armando !
ResponderEliminarComo diria o outro, tão perto e tão longe.
Na verdade,na maior parte das vezes, sem quantidade não há qualidade. Infelizmente, nós não temos nem quantidade nem qualidade. A falta de quantidade supera-se com boa organização, boas políticas e vontade de vencer.
Onde está o trabalho de base, pensado e orientado para a quantidade e para a qualidade.
Que dirigentes temos? Quais os seus projectos, que fins e desígnios perseguem.Os de um país desenvolvido e de progresso ou de um país dependente, mesmo economicamente, cada vez mais dependemos de Espanha.
Desportivamente falando, investimos tudo ou quase tudo no futebol, idolatramos futebolistas da treta e o resto. Pois é, o futebol gasta milhões, muitos milhões, muitas horas de jornais e telejornais e digam-me , quantos campeonatos do mundo e europeu já ganharam as alimárias que esbanjam o nosso dinheiro. Pois, que me lembre, a nível sénior nem um para amostra. E, entretanto, os cristianos andam nas primeiras páginas como exemplo de vida e virtude para os nossos jovens.
Há pelo menos uma coisa em que somos campeões ibéricos : a pobreza de espírito.
Não me refiro ao que se passa no karaté, porque a nível federativo há pouca informação.
Grande abraço,
Boas férias
Luís sérgio