quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Do Karaté, do Desporto... e dos Treinadores!


Dizia eu no penúltimo post que só o gesto técnico, só o seu encadeamento, só a preparação física, só os resultados não são suficientes para termos bons karatecas e um bom Karaté.
---
Os critérios de êxito não podem incidir só na realização correcta do movimento, no resultado do movimento e na sua aplicação em situação concreta. A eficiência (como fazer), a eficácia (que reultados se atingem), mediados pela adaptação (como se utiliza a técnica e em que contexto – assimilação e/ou acomodação) são insuficientes para se avaliar ou classificar o karateca Homem e o Karaté desporto. O carácter, a personalidade, o cognitivo, o intelectual e o moral também devem entrar em linha de conta nessa avaliação ou classificação. O sério, o honesto e o justo, também! Parafraseando Abel Salazar e Manuel Sérgio, quem só sabe de Karaté nem de Karaté sabe.
---
Ao Treinador, sujeito com competências técnicas e pedagógicas, não basta «saber», «saber-fazer» e «saber-ser». Ele necessita também, e principalmente, de «saber-fazer-ser»… E como diria Georges Mauco, “O que deve conhecer o professor de latim que ensina o João? O professor efectivo responde: o latim! Um pedagogo responderia: o João!”.
---
Por isso mesmo o Treinador necessita constantemente de se actualizar, dese aperfeiçoar, de se formar e de complementar a sua formação.
---
De enaltecer a iniciativa da Kaizen Karate Portugal em avançar com um Seminário para Treinadores de Karaté, atribuindo a FNK-P 2 unidades de crédito aos participantes, num ano em que nenhuma formação de Treinadores existiu, mas de lamentar que nem na própria página da net da FNK-P esse Seminário tenha sido anunciado.

Sem comentários:

Enviar um comentário