Quem esteve no sábado passado no Pavilhão do Alto do Moinho, em Corroios, viu... ouviu... e compreendeu que foi demonstrado neste Seminário para Treinadores de Karaté as diferenças entre treinar crianças e jovens e entre treinar adultos.
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Leonardo Pereira, em representação do Presidente da FNK-P, leu uma mensagem dirigida a todos os presentes, salientando o evento e a função dos Treinadores.
Cerca de 90 Treinadores encheram por completo o Auditório. Salutar ver colegas do Norte, do Sul, colegas de longa data e outros mais jovens que agora iniciam a sua carreira...
Os dois primeiros módulos - «Etapas e Domínios da Aprendizagem Motora» e «Novas Metodologias de Treino» - foram apresentados por um Formador da "velha guarda" e por um outro que se iniciou nestas andanças com uma notável capacidade de desempenho e que trouxe um novo ar aos métodos que se podem aplicar no ensino do Karaté a crianças - Nuno Santos.
A parte prática, fundamentando aquilo que tinha sido explorado teoricamente, veio trazer novos exemplos de motivação dos mais novos, mostrando como o treino pode contribuir para a sua satisfação ao mesmo tempo que é contemplado o desenvolvimento harmonioso do indivíduo e são perseguidos os objectivos presentes na nossa modalidade. Pais das crianças e Treinadores presentes puderam constatar a atmosfera criativa, desinibida e empenhada dos jovens praticantes da "outra margem"...
João Dias, que já nos habituou à profundidade dos seus conhecimentos, assim como à sua exuberância como Formador, apresentou noções essenciais sobre a «Pedagogia do Karaté» comunicando com a tal "chave" da Pedagogia: a "comunicação". Não é por acaso que "comunicar" significa "colocar em comum"...
Os dois primeiros módulos - «Etapas e Domínios da Aprendizagem Motora» e «Novas Metodologias de Treino» - foram apresentados por um Formador da "velha guarda" e por um outro que se iniciou nestas andanças com uma notável capacidade de desempenho e que trouxe um novo ar aos métodos que se podem aplicar no ensino do Karaté a crianças - Nuno Santos.
A parte prática, fundamentando aquilo que tinha sido explorado teoricamente, veio trazer novos exemplos de motivação dos mais novos, mostrando como o treino pode contribuir para a sua satisfação ao mesmo tempo que é contemplado o desenvolvimento harmonioso do indivíduo e são perseguidos os objectivos presentes na nossa modalidade. Pais das crianças e Treinadores presentes puderam constatar a atmosfera criativa, desinibida e empenhada dos jovens praticantes da "outra margem"...
João Dias, que já nos habituou à profundidade dos seus conhecimentos, assim como à sua exuberância como Formador, apresentou noções essenciais sobre a «Pedagogia do Karaté» comunicando com a tal "chave" da Pedagogia: a "comunicação". Não é por acaso que "comunicar" significa "colocar em comum"...
A parte da metodologia de treino e mais concretamente o trabalho a desenvolver com os jovens foi posta em acção de um modo clarividente por Joaquim Gonçalves. De salientar que mais uma vez se concluíu que o actual modelo de competição para iniciados, infantis e juvenis não é nem o melhor nem o mais correcto, nem em termos de indivíduo nem em termos de futuros competidores que eventualmente venham a chegar ao alto rendimento.
No final, a equipa que construíu este evento encontrava-se satisfeita pelas reacções dos presentes e por aquilo que tinham tido a oportunidade de poder transmitir. Saliente-se que quatro Formadores que prepararam os seus módulos individualmente se encontraram todos a dissertar e a apresentar exemplos afinados pelo mesmo diapasão. Um apanhava uvas, outro ia aos pêssegos, um terceiro exemplificava com "molas de roupa", dois eram adeptos das bolas e dos arcos, dois deles verificaram que as máquinas instaladas nas portagens eliminaram postos de trabalho, todos concordaram que as crianças têm mais solicitações lá fora que no Dojo, nomeadamente a playstation, e todos mostraram como é possível desenvolver as capacidades dos mais novos utilizando metodologias de treino mais baseadas em modelos culturais do ocidente e não tanto nos tradicionais modelos do Japão...
Mais sobre este Seminário poder-se-á consultar no blog de um homem que se mostrou à altura ao servir de assistente com elevadas competências numa parte prática do Formador João Dias, o meu amigo José Ramalho, em http://gojuhoshindo.blogspot.com/.
Por último, uma palavra para a Kaizen, na pessoa do seu Presidente João Ramalho, da qual já não esperamos senão a realização de outras iniciativas com esta qualidade.
Foi, de facto, uma iniciativa de carácter formativo muito boa onde, aliado ao tema tratado, um grupo de excelentes formadores deram um contributo de muita qualidade para o "apetrechamento" técnico dos treinadores. De salientar que não cobrei nada pelo meu desempenho na tarefa jogo das "molas de roupa" sem o qual o Seminário não teria tido a qualidade que teve.
ResponderEliminarSubscrevo totalmente o que disse o Sensei José Ramalho (inclusive a parte das molas de roupa).
ResponderEliminarPessoalmente, achei que a intervenção do Sensei Nuno Santos foi uma lufada de ar fresco e veio preencher um pouco o vazio que tem sido deixado noutras acções de formação/cursos – reconhecendo, porém, o mérito e utilidade das ditas acções de formação/cursos e dos respectivos formadores.
Mas, sem dúvida que o teor mais prática desta intervenção foi extremamente útil.
Os meus parabéns à Kaizen pela iniciativa, que teria sido excelente caso a duração tivesse sido cumprida. =)
Tive pena não poder estar, mas não se pode estar em todo o lado, estive no 5º Campeonato Mundial da JSKA em Portimão, espero que façam outra iniciativa dessas para aqui Centro/Norte.
ResponderEliminarEduardo Rafael