sábado, 4 de junho de 2011

Sonho cumprido...


Este post poder-se-ia chamar «como divulgar uma modalidade»... ou «como realizar um mega evento»... «ou como promover o Judo»... No entanto optei pelo título da edição do «Record» do dia 2 deste mês, nas páginas centrais... porque este também deve ter sido um sonho “comprido”...

O medalha de bronze nos J. O. de Sydney, em 2000, Nuno Delgado, criou o movimento cívico “Achieve, Collect & Give Back” com o objectivo de transmitir princípios de solidariedade residentes no Judo e angariar fundos para a formação desportiva e cívica de jovens em situação de risco. Conseguiu o apoio oficial da Fundação Nelson Mandela e fez coincidir o arranque da sua campanha – o “Mandela Day” – com o Dia Mundial da Criança ... que se prolongará em actividades até ao dia 18 de Junho, dia em que o Nobel da Paz completará 83 anos...


Obteve o apoio de Laurentino Dias, de António Costa, de Manuel Brito, de João Pina, de Susana Feitor, de Gustavo Lima... decidiu criar o cinto com as cores do arco-íris (símbolo da união e da solidariedade)... vestiu a estátua do Marquês de Pombal com um «quimono» apertado por esse mesmo cinto e realizou no dia 1 a maior aula de Judo do Mundo no Terreiro do Paço juntando quatro mil pessoas em torno dos seus ideais "formar campeões para a vida".

Pois é, há aqueles que erradamente escolheram o Karaté em vez do Judo!...
...

2 comentários:

  1. Caro Armando!
    Ora aqui está um bom e excelente exemplo de divulgação de uma activdade, ainda por cima com princípios altruístas. É verdade que o Judo consegue mais facilmente mobilizar, consegue mais apoios. Mas, se calhar o problema não está na modalidade que se escolhe: O Karaté. O problema maior, penso eu, talvez ingenuamente, está na desorientação estratégica do karaté. Não estou a ver alguns dos que superintendem nas diferentes associações e federações a "correr" por puro altruísmo. A corrida e os valores são outros. Não estou com isto a criticar a opção pelo profissionalismo de uns quantos, pelo contrário, uma opção profissional responsável e séria pode ser benéfica para qualquer modalidade, inclusive o karaté. O mal, e mais uma vez, digo, talvez, esteja quando o profissionalismo degenera em mercantilismo sem princípios e sem valores.

    Grande abraço,
    Luís Sérgio

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  2. Nada de errado! Karate..., sempre! O problema é que, a organizar-se um evento desta natureza, alguns cintos apareceriam mais coloridos do que outros!
    Essse, e só esse, é que é sempre o problema... ;)

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