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Durante o jogo Pescara-Livorno, da série B italiana, no passado sábado, ao minuto 31, o médio da equipa visitante, Piermario Morosini, de 25 anos, caiu em pleno relvado com uma paragem cardíaca. Não colocámos aqui mais esta "morte súbita" atempadamente pois aguardávamos as conclusões da autópsia na tentativa de um melhor esclarecimento...
Mas a autópsia de Morosini, que durou cerca de seis horas e foi praticada no Instituto Forense de Pescara, revelou-se inconclusiva quanto às causas da morte do futebolista italiano,
Fontes médicas italianas disseram que os primeiros exames realizados não revelaram causas evidentes da morte, pelo que será necessário proceder a mais análises durante as próximas semanas, tendo excluído, por agora, enfarte e aneurisma ( ver Record e Público). Segundo o médico Cristian D'Ovidio, será necessário "prosseguir com mais testes, incluindo a informação toxicológica" (Record).
Até agora nada mais conseguimos saber... é caso para perguntarmos "o que sabe a medicina acerca do ser humano?", pois nestes casos nunca nos chegam respostas concretas...
E as "mortes súbitas" no desporto são mais que muitas...
Caro Armando:
ResponderEliminarClaro que são mais que muitas mesmo no nosso Portugal. A mais mediatizada foi a de Fehér graças à TV, mas já tinhamos tido imensas antes dele (lembro-me do Pavão, do F. C. Porto) e já temos tantas ou mais depois dele. O que nunca nos conseguirá a medicina explicar são os motivos por que acontecem.
Bom fim de semana.
José Brás
Dr. Armando:
ResponderEliminarOs desporo não dá saúde? Os desportistas não deveriam ser os seres humanos melhor preparados fisicamente? A medicina desportiva não os rastreia todos? A grande questão: quais as causas destas mortes súbitas?
Bom fim de semana.
JA Neves
"O Comité Olímpico Internacional registou de 1966 a 2004 a ocorrência de 1101 mortes súbitas. A média é de 29 casos anuais. No entanto, é importante notar que a ocorrência de morte súbita é um evento raro e que em 90% dos casos há cardiopatia pré-existente."
ResponderEliminarPode-se ler isto hoje na revista Domingo do Correio da Manhã num texto de Vanessa Fidalgo intitulado "Chip português despista morte súbita" (22.04.2012, pp. 38-40).
Entre Pavão (1973) e Fehér (2004), só em Portugal registaram-se no futebol 15 mortes, no asquetebol 3 mortes e outras tantas no ciclismo (todas em plena prática…). E estas a que eu consegui contabilizar... e as desconhecidas?
Eles caem que nem tordos... porque será?
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