Recordar-se-ão as medalhas... porque a meritocracia impõe essa medida! Há quem defenda que a cultura desportiva de um país se vê pelo número de medalhas ganhas em J. O., campeonatos mundiais e afins... Ora, ontem nos J. O., o "medalheiro" dava para a China 36 medalhas de ouro, 22 de prata e 18 de bronze, dando para os USA 34 de ouro, 22 de prata e 24 de bronze. Se o índice mais importante for as medalhas de ouro, teremos a China em primeiro lugar... se o índice a ter em conta for o número de medalhas, teremos os USA (80) em primeiro lugar e a China em segundo (76)... se atribuirmos peso 3 às medalhas de ouro, peso 2 às de prata e peso 1 às de bronze teremos ambos os países empatados (170 "pontos")...
Logo, tudo depende do critério a ter em conta!!! Para que serve o "medalheiro"? Por que não um medalhário?
Hoje o "medalheiro" já dá 39, 25, 26 para os USA e 37, 24, 19 para a China... ou seja, 90 - 80...
Por que não contar o número de competidores de cada país e relacioná-lo com os resultados? Comitiva grande tem mais hipóteses de medalhas? Deverão participar todos os atletas que atingiram os mínimos nem que seja para "rodarem"? Economicamente não deverão participar só os que têm mais possibilidades de alcançar o pódio? Os "wild cards" terão a sua razão de ser?
QUAL O MOTIVO DESTAS QUESTÕES?
Granada tem apenas nove atletas a competir em Londres. Kirani James, de 19 anos, vencedor dos 400m em atletismo com 43.94 segundos (campeão do mundo em 2011 em Daegu) representa este país... e é a sua única medalha de ouro!
Logo, tudo depende do critério a ter em conta!!! Para que serve o "medalheiro"? Por que não um medalhário?
Hoje o "medalheiro" já dá 39, 25, 26 para os USA e 37, 24, 19 para a China... ou seja, 90 - 80...
Por que não contar o número de competidores de cada país e relacioná-lo com os resultados? Comitiva grande tem mais hipóteses de medalhas? Deverão participar todos os atletas que atingiram os mínimos nem que seja para "rodarem"? Economicamente não deverão participar só os que têm mais possibilidades de alcançar o pódio? Os "wild cards" terão a sua razão de ser?
QUAL O MOTIVO DESTAS QUESTÕES?
Granada tem apenas nove atletas a competir em Londres. Kirani James, de 19 anos, vencedor dos 400m em atletismo com 43.94 segundos (campeão do mundo em 2011 em Daegu) representa este país... e é a sua única medalha de ouro!
A nossa comitiva tem mais de 70 competidores e (só) tem uma medalha de prata... mas se contabilizarmos os "entre os 8 primeiros" estaremos à frente de Granada...
Mas Granada aparece em 41º lugar e Portugal em 58º no "medalheiro"...
Questões interessantes, caro Armando. E agora sem fazer juízos de valor ou pretender dar respostas (porque também não tenho) lanço mais umas, na onda dos JO:
ResponderEliminar- Porque é que os medalhados portugueses da canoagem desistiram de entrar na segunda prova (K2 200m). Afinal quantas vezes na vida se tem a oportunidade de participar nos JO?
- Salvar uma gravidez de risco (?) certamente. Participar na comitiva olímpica e desistir à última por e-mail...pouco elegante? Será?
- Major Vicente Moura. Era para sair em Beijing, as medalhas da Vanessa e do Évora apaziguaram a onda de indignação. O senhor gosta mesmo de se manter activo...ou não...
- Vanessa Fernandes. Salvou muita gente da forca nas olimpíadas precedentes.Ícone do desporto nacional e do Triatlo em particular. O que é feito de uma atleta tão extraordinária? Depressão, condutas compulsivas, anorexia nervosa. Especula-se. Vanessa permanece ou permaneceu internada sem diagnóstico formal. Não fica bem, imagino, nos pergaminhos da Fed. Portuguesa de Triatlo.
- Porque não "googlarem" Triatlo, Treinador e Vanessa Fernandes, para ficarem a par da metodologia Draconiana (a roçar a lavagem cerebral e o sadismo, a que certos directores técnicos submetiam os atletas de Triatlo).
- E muito mais haveria que dizer, mas os leitores deste blog certamente podem consultar o Google.
ME
Cara Maria Etelvina:
EliminarPelos vistos não estou sozinho nas minhas reflexões. Obrigado pela participação pois alerta-nos para outras questões importantes!
Só me vou pronunciar sobre a 1ª questão: "Chegámos à conclusão de que não vamos participar. A federação inscreveu-nos, mas não foi para isso que nós treinámos e achámos por bem abdicar dos 200 metros, porque a preparação não foi a melhor para essa distância", explicou Emanuel Silva.
Isto segundo o jornal «Público», que explica que a decisão dos dois atletas foi tomada "juntamente com a equipa técnica, a direcção da federação e o Comité Olímpico". Fernando Pimenta e Emanuel Silva tinham direito a participar nas provas de 200 metros por causa da posição alcançada em K2 1000 metros.
Em relação às restantes questões, são pertinentes, mas não conheço respostas... de modo que tenho de consultar o Google (^_^)...
Um abraço e bom fim de semana.