Para não variar, recorremos de novo à página da net da FNK-P para conhecermos os seus novos órgãos gerentes e... nada! Apesar do RJFD obrigar as federações a terem os seus sites atualizados... Mas pelo menos já sabemos que o João Salgado continua seu Presidente. Através do comunicado que assina sobre o "Campeonato do Mundo de Cadetes, Juniores e Sub21 - Malásia" e através de um e-mail enviado às associações sobre o seguro desportivo.
Do conteúdo deste último retiramos o seguinte:
"Considerando os elevados índices de sinistralidade apresentados nas últimas 3 épocas desportivas, acima de 100%, a Companhia de Seguros Victoria não aceitou continuar com o valor de €5.50 praticado desde o início da parceria, 1/09/2003.
Assim, após negociações que visaram baixar o preço apresentado pela Victoria, €15.00, a mesma aceitou o valor de €7.50 para a presente época desportiva.
Acrescente-se ainda, que foram contactadas outras Companhias que perante o quadro de sinistralidade existente, recusaram apresentar proposta de seguro. (...)".
Nunca nenhum dos meus alunos, praticantes ou competidores, ou eu próprio, recorremos ao seguro da federação (claro que um dia destes poderemos ter de recorrer...).
Não percebo o que quer dizer "índices de sinistralidade apresentados nas últimas 3 épocas desportivas, acima de 100%" (a minha matemática não dá para descortinar o que isto é!).
Mas o que é engraçado é que parece que temos os não lesionados a pagar para os que se lesionam. E aqui surge a questão: quem são os lesionados que tiveram de recorrer a esta apólice nas últimas 3 épocas? Em que condições e em que tipo de situações foram contraídas essas lesões para se ter de recorrer ao seguro desportivo? Qual a gravidade dessas lesões, que despesas suportadas pela seguradora?
Depois de termos começado a recolher as quotizações para a associação, para a federação e para o seguro desportivo logo no início de Setembro, surge este e-mail no dia 9 para as associações (que não são profissionalizadas) e que demoraram mais alguns dias a informar os dojos (logo, mudam-se as regras a meio do jogo, mas só para aqueles que querem cumprir).
Vamos explicar aos pais dos menores que os que praticam e não se lesionaram, ou os que não fazem competição terão de suportar isto?
É preciso não esquecer que das cerca de 70 asssociações cada uma paga anualmente à federação 500 Euros (70 x 500€ = 35 000€). Então não será que o aumento de 2.00€ por praticante não pode ser suportado por esta verba?
Será isto um seguro de 14.000 praticantes vezes 7.50€? Ah!!! Grande Vitória!!! (estou a falar da águia do Benfica!) Já nem me atrevo a fazer a conta! Mas começo a precisar de um desfibrilador...
(Ricardo Galvão, "No país das maravilhas", A Bola, 6.10.2011, p. 39, adaptado)
Esclareça-se a situação: actualize-se o site e coloque-se lá a apólice e as condições do seguro! Informem-se os pais dos menores (aqueles que pagam e não votam!) de quem, quando e como se lesionou... e que verbas teve de pagar a seguradora...
Isso será transparência... isso será informação... isso será democracia... isso será justificar ter ganho as eleições!
...
Por acaso vives neste País? Ainda acreditas no Pai Natal? A Águia do Benfica já é outra história (que, não deves mexer...!) Bjinhos e continua a creditar... ;)
ResponderEliminarNão há mesmo ninguém melhor a concorrer para a Direcção da FNK-P?!? Então quer isto dizer que o karaté em Portugal, (principalmente os competidores), está mesmo "Salgado"???
ResponderEliminarToda a gente sabe que "sal" a mais estraga a comida toda.
Pelo menos que se tempere melhor nas próximas eleições... perdão, nas próximas refeições.
HRamos
Gostava de saber quem foram os pobres coitados que se andaram a lesionar por minha conta.
ResponderEliminarO pessoal da federação é que precisava de um desfibrilador, mas era para o cérebro.
Cumprimentos,
PCCorreia