A morte do futebolista Piermario Morosini, de 25 anos, a 14 de Abril durante um jogo entre o Livorno e o Pescara, e neste blog comunicada (aqui), deveu-se um problema cardíaco de ordem genética, concluiu o relatório final da autópsia, divulgado pela imprensa italiana, como se escreve no «Público» online do dia 3 deste mês.
Segundo o relatório de 250 páginas, elaborado por Cristian D’Ovidio, a morte de Morosini foi causada por uma miocardiopatia arritmogénica, uma doença genética rara, que transforma progressivamente as células musculares do coração em gordura.
“É muito difícil de detectar”, defendeu a perita Cristiana Basso, escolhida pela família para analisar o caso: “O rapaz não tinha qualquer sinal de doença, pelo que a responsabilidade da sua morte não pode ser atribuída [aos médicos] que o seguiram ao longo dos anos.”
O futebolista brasileiro de 17 anos Arjuna Luís Venutto Ramos, que disputava pela sua equipa, o São Bernardo FC, o jogo contra o Portuguesa Santista, para o campeonato paulista sub-17, faleceu no sábado após o encontro (certas fontes afirmam que teve convulsões ainda durante o jogo), noticia o Correio da Manhã online a 8 do corrente.
O director do departamento médico do clube, Rui de Oliveira, declarou que "todos os exames do jogador estavam em dia e não havia nenhum registo de problemas de saúde."
Mais uma vez são apontadas as causas dos falecimentos, mas não as origens dessas causas...
Mais uma vez falecem desportistas bem preparados e sujeitos a rigorosos exames médicos...
As consequências estão à vista! E se acontece a estes desportistas, não poderá acontecer a qualquer um daqueles que treinamos diariamente?
Caro Dr. Armando:
ResponderEliminarJá não é a primeira vez que nos traz aqui disto. Pois, eles vão-se e nunca sabemos os reais motivos - e agora, como prevenir?
E se acontece no nosso dojo? O jovem morre, os pais vão para tribunal, e nós ficamos com a batata a escaldar na mão! Mas vai escaldar tanto que vai fazer buraco! Lembro-me daquele professor de Educação Física que teve de imdeminizar a família da aluna que na aula fez o mortal sem estar a ser supervisionada por ele e ficou com lesões nas cervicais... quanto foi? 70 000 euros?
Um abraço.
JA Neves