terça-feira, 15 de junho de 2010

De Francisco Moita Flores...

Do Correio da Manhã de 6 do corrente, vale a pena ler na sua página 2 a «impressão digital» do Prof. Dr. Moita Flores sobre o caso Apito Dourado. Inicialmente havia 27 arguidos... agora estão todos absolvidos.

Ele diz-nos que nos últimos dois séculos "se separaram os poderes de decisão, do executivo ao legislativo, passando pelo judicial, que se tipificaram condutas censuráveis, que se encontrou um processo legítimo de levar cada homem, que cometeu algumas dessas condutas, a ser punido por quem tem a autoridade para punir e conforme a lei previamente conhecida: O tribunal. E o resultado final é o que importa. Ou são punidos ou são absolvidos. E os homens do Apito Dourado foram absolvidos."
E termina afirmando que "aquilo que importa e que ficará para a história da cidadania é que aqueles senhores todos estão inocentes à luz das condutas censuradas pelas leis penais. Se calhar não são tão inocentes. Se calhar não são tão chico-espertos. Ou, se calhar, são tudo isso. Porém, é este o jogo e com as regras que lhes entregámos. O resto pouco importa. À luz do Estado de Direito o apito está limpinho. Ou então temos um mau Estado com mau Direito. Cabe-nos a todos decidir."



1 comentário:

  1. Caro Armando !
    Está tudo muito limpinho, mas, mesmo muito limpinho, o célebres " ajax" e "skip" não fariam melhor, não aconteceu nada, nada se passa na arbitragem e no dito desporto nacional, nada se passa em Portugal e, tudo boa gente, gente muito honesta e que enriquece de um dia para o outro á custa do totoloto. O resto, bem o resto... são meras suspeitas de "gente mal-intencionada".

    Grande abraço,

    Luís Sérgio

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