sábado, 12 de junho de 2010

Fórum Nacional de Treinadores de Karaté

Em boa hora se realizou na passada quinta-feira, dia 10, o Fórum Nacional de Treinadores de Karaté, no Auditório do Centro de Alto Rendimento do Complexo Desportivo situado no Jamor, organizado pela FNK-P.
O Presidente João Salgado fez-se rodear de uma equipa constituída pelo Eng.º Gonçalo Esteves, pelo Prof. Doutor Abel Figueiredo, pelo Mestre Filipe Pamplona, pelo Dr. Mário Moreira em representação do IDP, pelo Dr. Paulo Rocha do CAR do Jamor e ainda, no campo das selecções, pelo ex-seleccionador nacional Dr. João Dias, acompanhado pelo actual seleccionador, Dr. Joaquim Gonçalves.
Comunicações e debates rondaram a necessidade de se utilizarem os novos sistemas de comunicação entre os treinadores da nossa modalidade assim como os desafios que irão surgir no campo da formação de treinadores, tendo-se reconhecido que estes são o verdadeiro cerne da Federação e que esta não deve ser só espaço para o karaté desportivo, mas também para as outras vertentes do Karaté, nomeadamente a considerada "arte marcial", ou seja, a vertente não-competitiva.
O Dr. Mário Moreira, por parte do IDP, elucidou-nos sobre o Programa Nacional de Formação de Treinadores, enquanto o Dr. Paulo Rocha apresentou a Caracterização dos Competidores de Alto Rendimento do Karaté Nacional.
A finalizar, o Dr. João Dias fez uma retrospectiva do trabalho das selecções nacionais e dos resultados obtidos enquanto seleccionador, para de seguida o Dr. Joaquim Gonçalves apresentar dados e resultados actuais assim como as dificuldades com que se depara no desenvolvimento do seu trabalho.
Cerca de uma centena de treinadores ficaram com muitas das dúvidas esclarecidas, embora algumas ainda persistam mas que só com a operacionalização do novo modelo se esbaterão.
De enaltecer esta iniciativa, estando o FNK-P e a sua Direcção de parabéns, embora outras do mesmo género se devessem realizar com maior periodicidade.

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3 comentários:

  1. A verdade, amigo Armando, é que as principais dúvidas subsistem. Os treinadores que até agora foram a "montra" do Karate nacional, estão agora a braços com uma situação que lhes provoca alguma angústia. Se é verdade que a formação é essencial ao treinador, não é menos verdade que, tendo em conta que poucos são profissionais a tempo inteiro, vai colocar alguns problemas na obtenção dessa formação devido ao pouco tempo livre. Tendo uma profissão principal e dando treinos nos tempos livres, pouco deste tempo resta para o que quer que seja. Aguardemos no entanto para ver o isto vai dar... um abraço

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  2. Fiquei sem perceber que dúvidas é que ficaram esclarecidas, uma vez que a maior parte das questões nem sequer foram objecto de resposta. Mas, enfim...
    Até porque a maior parte deste programa já tinha sido apresentado nos cursos anteriores. Continuo a achar que "pecou por tardio" e acrescento, não trouxe nada de novo!
    Bjinhos

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  3. As dúvidas que ficaram por esclarecer são sobre como se vai operacionalizar isto tudo, porque os mais atentos há muito sabiam que ia ser assim - não pensavam era talvez que fosse tão grave!

    Como eu já disse, há poucos a saberem de muito e muitos a saberem de pouco.

    Ficámos a saber que o IDP vai dar dinheiro para operacionalizar as 600 horas (ou 500, ou 800) de supervisão. Mas não sabemos quem vai supervisionar nem quanto vai receber por hora! Nem como vai supervisionar! Nem quem tem competências para tal... Os que já têm 40 anos de experiência sabem operacionalizar as competências numa planificação? E distingui-las dos objectivos? Exploram mais as condicionais, as coordenativas ou as psico-cognitivas dinâmicas? E em que idades? Eu até lá vi um "doutor" a misturar a anatomia com a fisiologia (se calhar é por isso qyue há anátomo-fisiologia!)

    Ficámos a saber que temos de renovar a Cédula ao fim de 5 anos após "xis" número de horas de formação, mas não ficámos a saber quem dá essa formação e se não completarmos essas horas como é? É-nos retirada a cédula ou baixamos ao grau inferior?

    O que me parece é que algum iluminado há-da arranjar maneira de se dar a volta a tudo isto. Como já disse, as leis servem para 4 coisas: para serem cumpridas, para serem violadas, para serem modificadas ou para serem contornadas.

    Obrigado pelos Vossos comentários!

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