Ainda a propósito do post "Do «Desejado» à implosão...", Winston Churchill dizia que “quanto mais para trás se olhar, mais para a frente se poderá ver”... enquanto o nosso Vergílio Ferreira era mais apologista de que a esperança é a última a morrer:
“Tenho esperança. É o que me vem sustentando: a esperança de que amanhã é que é.”
E se o amanhã não chegar? Vamos continuar à espera de D. Sebastião?
Mas a perspectiva pode ser diferente! Recordo-me do célebre conto Zen denominado "Atravessando o Rio":
Dois monges viajavam juntos por uma caminho lamacento. Chovia torrencialmente o que dificultava a caminhada. A certa altura tinham que atravessar um rio, cuja água lhes dava pela cintura. Na margem estava uma rapariga que parecia não saber o que fazer:
- Quero atravessar para o outro lado, mas tenho medo!
Então o monge mais velho carregou a jovem às suas cavalitas para a outra margem. Horas depois, o monge mais novo não se conteve e perguntou:
- Nós, monges, não nos devemos aproximar das mulheres, especialmente se forem jovens e atraentes. É perigoso. Por que fez aquilo?
- Eu deixei a rapariga lá. Você ainda a está carregando?
Como vamos atravessar o rio amanhã? Não será que o amanhã começa hoje?...
...
Obrigado ao Bruno Afonso pelo comentário que fez em particular a este post.
ResponderEliminar"Don't look back, you're not going that way!"