terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Treinador do ano

-----Ser treinador de futebol nãio é o mesmo que ser treinador de karaté... porque futebol não é karaté!
-----Quer se goste quer não se goste de José Mourinho, quer se admire as suas concepções tácticas ou a sua liderança quer se odeie a sua arrogância ou a sua altivez, José Mourinho deu ontem um enorme exemplo ao receber o troféu de Treinador do Ano: dirigiu-se a todos os presentes na nossa língua, a língua portuguesa.
-----Ao contrário de muitos que cá por dentro, às vezes em congressos e seminários, até se lembram de falar e fazer as suas apresentações em inglamanhês...
-----Num país que nem sempre aproveita quem tem - por isso Mourinho está lá fora, tal como António Damásio, João Magueijo ou a treinadora (de futebol, claro!) Helena Costa, entre outros - e que por isso mesmo João Garcia colocou a bandeira no topo do mundo "por uma questão de respeito" e não de nacionalismo, José Mourinho disse: "Peço desculpa por falar em português, mas sou um orgulhoso português".
-----Na sua segunda lição disse: "Trabalhei muito para chegar aqui, mas não sozinho (...)". Reconheceu assim a ajuda do seu meio humano envolvente.
-----Não sou admirador incondicional de Mourinho. Por vezes detesto a sua vaidade e alguns dos seus métodos, mas que tenho de reconhecer que ontem deu duas lições, lá isso tenho!
-----Pena não termos dirigentes e treinadores de karaté a darem exemplos destes...

1 comentário:

  1. Aquilo estava tudo "organizado"! Ele ganhava o título, mas tinha que discursar em português e dizer que tinha muito orgulho e tal...
    Perdoem-me os "aficcionados", mas eu não consigo gostar nem um bocadinho daquele "senhor", independentemente de qualquer coisinha... Além do mais, personifica muito boa gentinha que prolifera no nosso meio - karate! Mas uma coisa em seu abono tenho que dizer - o Mourinho tem muito mais classe!

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