sábado, 15 de janeiro de 2011

Afinal o Desporto Escolar não vai morrer... pelo menos nas promessas!

-----Com o título «Desporto Escolar vai ser "integralmente mantido", diz Alçada», o jornal "i" de hoje, na página 8, contradiz notícias vindas a lume recentemente e que passamos, com a devida vénia, a transcrever:
-----"O Desporto Escolar não só continuará a existir como terá regulamentação própria, que estará já em preparação. A garantia é da ministra da Educação, que desmentia assim as notícias da última semana. Isabel Alçada defende que 'o desporto escolar é muito importante no desenvolvimento' dos jovens, pelo que 'o investimento deve continuar'. A ministra falava no Porto, durante as comemorações dos 125 anos da Escola Artística Soares dos Reis." (uma notícia assinada por A. K.).
-----E nós que pensávamos que o desporto escolar já tinha regulamentação própria...
-----E nós que pensávamos que o desporto escolar era importante não só para o desenvolvimento dos jovens mas também para incrementar o desporto e os seus valores entre os mesmos, para contribuir para o desenvolvimento das diferentes modalidades... e para dinamizar a actividade física e a prática desportiva nos escalões de formação... e posteriormente entre a população...
-----E nós que pensávamos que iria haver cortes orçamentais na Educação...
-----Veremos!, ou como diz o povo, "a ver vamos!"...

4 comentários:

  1. Sim, de facto fica o "a ver vamos"...
    Muitos professores (como eu mesmo) ficam anciosos pelo desenrolar de novos-novos-novos eventos...

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  2. No blog "A Educação do Meu Umbigo", de Paulo Guinote, no post «Palavra de Escuteira?» do dia 15, um comentador identificado por António (#7) diz:
    «Pensará a senhora que somos todos parvos??
    “A redução que existe é apenas uma otimização de recursos no quadro do horário do docente”, salientou.
    A ministra explicou que “o horário do docente tem uma componente não letiva” e que essa poderá ser “reajustada para que sejam otimizados os recursos” e para que “o trabalho dos professores seja mais rentabilizado”.
    A ministra garantiu também que não haverá cortes nas vagas para professores e que “todos os horários que as escolas considerarem necessários vão ser postos a concurso”.
    “Vai haver, sim, um reajustamento da componente não letiva e depois, quando chegar o momento próprio, o ministério assegurará a contratação de todos os professores que forem necessários”, sustentou.»

    Logo a seguir DA (#11) afirma:
    «Só que quem fará a distribuição do serviço docente serão as CAP (em Setembro, em consequência dos megas, as actuais direcções vão à vida). Logo o que puseram no horário terá de ser cumprido, como até aqui.
    No 1.º ciclo já é assim. A maioria dos professores tem 2 tempos de 45 minutos, para lá das 25 horas, que ajudam a encher as AEC.»

    Conclusão: a componente não lectiva pode ser transformada em «componente lectiva», embora não sendo componente lectiva porque é componente não lectiva...

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  3. Mas é fácil resolver-se a situação: passam-se as horas do DE para a componente não lectiva dos Profs. de Ed. Física...
    ...assim, mesmo trabalhando directamente com meninos e meninas, com objectivos, com competências, com conteúdos e com actividades e tarefas, é componente não lectiva por decreto ministerial!
    Outra solução: porque não se pede o voluntariado aos Profs. de Ed. Física?

    Quando é que decretarão (a tal regulamentação própria que está em preparação) que o futebol no DE tem de ser jogado com um objecto cúbico?

    Já agora, sabem quantas horas por semana passa uma criança do 1º ciclo deste que entra até que sai? QUARENTA E UMA horas e QUINZE minutos! A escola-armazém nem sequer respeita a semana de 40 horas de trabalho...

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