sábado, 15 de janeiro de 2011

Continua a partilha de saberes e de conhecimentos na Kaizen

-----O saber, o conhecimento, a experiência, se não transmitidos ou divulgados acabem por morrer com o seu (ou os seus) detentor(es). Por isso mesmo na Kaizen continua esta partilha...
-----Desta vez não foi ao sábado, mas à sexta-feira! Ontem, a convite do Sensei José Ramalho, desloquei-me ao Real de Sport Clube de Massamá, a fim de orientar um treino a um grupo de alunos seus. O treino incidiu principalmente na passagem do combate programado (ippon kumite) ao combate livre (jyu kumite) analisando principalmente a utilização das distâncias, o encadeamento de técnicas de ataque assim como de defesa e contra-ataque, o timming na resposta decisão-acção, as várias etapas de evolução da prática do kumite e por último na transferência do muito que se encontra na kata e pode ser transposto para o kumite - mostrando que não é tão grande a dicotomia entre estas duas provas como alguns nos querem fazer crer...
-----Duas horas bem passadas com um grupo bem disposto e empenhado que mostra o trabalho desenvolvido pelo Sensei José Ramalho no seu dojo e com o qual também tive a oportunidade de aprender algo...
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O Professor Paula Brito, na FMH, costumava questionar-nos com uma história mais ou menos assim (agora recontada):
«Numa ilha deserta, no meio do oceano, só se consegue chegar ao outro lado passando por caverna com um túnel. Há três investigadores que só têm uma oportunidade para tentar chegar ao lado contrário. Chegou o primeiro investigador e resolve ir pela caverna da esquerda. A meio, depara-se com o túnel interrompido, volta para trás e vem-se embora. O segundo investigador, põe os pés na ilha e resolve ir pelo túnel da direita mas também teve de regressar porque não havia saída. No entanto deixou à entrada da caverna um letreiro a dizer «este túnel não tem saída». O terceiro investigador ao desembarcar na ilha leu o letreiro da caverna da direita e decide entrar pela do meio. Percorrendo o túnel acaba por desembocar numa praia no sentido oposto.»
E a seguir vinha a pergunta sacramental: qual destes três fez investigação? Qual destes três investigadores descobriu algo?
Não vos vou deixar a resposta do Professor Paula Brito, mas espero que deêm sugestões nos comentários para discutirmos a ideia...
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2 comentários:

  1. Bom, não sabendo como termina a história, arrisco em apontar o segundo investigador para a primeira questão.
    Ele descobriu algo e deixou dados para os seguintes.
    No entanto, todos descobriram algo - uns túneis sem saída e o outro, uma praia.
    Será a resposta certa?

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  2. Muito intererssante sem dúvida !

    Vou pensar nisto.
    Grande abraço,

    Luís Sérgio

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