Durante o último Mundial da África do Sul de Futebol fomos surpreendidos pelo polvo "Paul", que adivinhava os resultados... e havia quem acreditasse nisso!
Ontem fomos surpreendidos pela notícia televisiva de que o dito já tinha sucessora, uma fêmea, também alemã, de nome "Ophira"... que logo vaticinou que no Mundial Feminino de Futebol em curso a Alemanhã, país onde decorre a prova, iria ganhar ao Japão. Até nem seria difícil de prever, pois para além de jogarem em casa as alemãs são bicampeãs mundiais e o futebol feminino no Japão tem pouca expressão.
Mas como a bola é redonda, a Alemanha caíu nos "quartos-de-final" frente à equipa nipónica...
Lá se foi a teoria do (ou da) polvo...
John Stuart Mill afirmou no seu livro «Sobre a Liberdade» (1859) que “as nossas crenças mais justificadas não têm qualquer outra garantia sobre a qual assentar, senão um convite permanente ao mundo inteiro para provar que carecem de fundamento.” O que é também é válido para aqueles que possuem a crença de que treinam uma «arte marcial»... ou que ainda acreditam na vinda de D. Sebastião!
Já agora, e em relação ao futebol feminino e só por curiosidade, na Noruega há mais mulheres a praticar futebol do que em Portugal nos dois géneros adicionados - e cá as estatísticas dizem 144.106 até 2009!
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A teoria do polvo baseia-se na frase "O Polvo é sereno" o que quer dizer que o bicho consegue pensar melhor que alguns humanos que conheço. Quanto à vinda do D. Sebastião posso assegurar-te que o vi ontem a rondar a farmácia onde trabalho à espera de abrir para comprar umas gotas para os olhos... afinal aquilo não era nevoeiro... era fumo... de cannabis!
ResponderEliminarUm abraço!
Caro Armando !
ResponderEliminarNo que diz respeito a crenças, os portugueses são um país de crentes, “bananas “confessos e assumidos, daqueles que acreditam em tudo, são tão crentes que mais parecem anjinhos, anjinhos com sexo, que deixam que qualquer FDP os lixe. Na educação a crença, agora, passou para essa ultramontana meretriz que dá por nome de avaliação, esta sim um polvo, com tentáculos destruidores e nocivos.
Há outros polvos em quem acredito, ao que isto chegou, até eu já acredito em polvos… melhor, escrevendo, desconfio de polvos, dos que nos dirigem, dos que nos impõem sacrifícios, mas colocaram o país na miséria, engordando as suas famílias. Há um polvo, saído do poder, recentemente, que já nem precisa de trabalhar, de facto esse polvo, nunca soube o que era trabalhar. Nunca provou nada, nem sobre o título que ostenta. Agora vai estudar filosofia, pobre filosofia, é desta que ficará nas vascas da agonia e perecerá, sem dó nem piedade. O Sócrates, o verdadeiro Sócrates, perante o tamanho do polvo português, dará tantas voltas no túmulo que acabará por ressuscitar e, a filosofia de saber passará a polvo. Ando farto de crenças e polvos, manobras senis para enganar os néscios. Enfim, deixemo-nos de polvos...
Cuidado! Armando! Muito cuidado, porque o D.Sebastião, esse sim, existe e, mora lá para os lados de Belém. Pelo menos assim ouvi dizer. Não sei se sabe ou pratica artes marciais, mas dizem que está para lá de todos os mortais e é um supra sumo. Será?!
Grande abraço,
Luís Sérgio