O Comité de Ética da FIFA, depois de dois dias de depoimentos, alegações e deliberações, anunciou no passado sábado que o dirigente qatari Mohammed Bin Hamman foi banido para sempre do futebol. Além de Bin Hammam, foram suspensos Debbie Minguell e Jason Sylvester, ambos dirigentes da UFC, pelo período de um ano.
O presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC), de 62 anos, estava suspenso do cargo desde maio, tendo o Comité de Ética dado como provado que Bin Hammam tentou comprar votos de representantes das Caraíbas na corrida eleitoral à liderança da FIFA, que ele próprio acabou por abandonar antes da reeleição do suíço Joseph Blatter.
Bin Hamman é o mais alto representante da FIFA a ser considerado culpado de corrupção nos 107 anos de história do organismo que rege o futebol mundial.
Ontem, Mohamed Bin Hammam afirmava que a irradiação que lhe foi imposta pel Comité de Ética da FIFA era um ato de "vingança" do presidente do organismo, o suíço Joseph Blatter. "A irradiação mostra o quanto estas pessoas estão furiosas, o quanto estão dispostas a fazer para se vingarem", afirmou Bin Hammam, em entrevista à BBC.
Este dirigente, que sempre negou as acusações e que declara tencionar recorrer da decisão para o Tribunal Arbitral do Desporto, quer tenha sido corrupto ou não, deve beneficiar do estatuto de presunção de inocência... Seará de facto um caso de corrupção ou um caso de afastamento de um concorrente à presidência da FIFA?
O TAS que se pronuncie...
...
Sem comentários:
Enviar um comentário