Eusébio da Silva Ferreira, ao serviço da seleção nacional de futebol, numa imagem dos anos 60 de Nuno Ferrari (Desportos revista, n.º 3, Nov./Dez. 1982, Lisboa, DGD, p. 21). Nuno André Coelho, do Sporting Clube de Braga, numa imagem atual de Paulo Esteves e ASF (A Bola, 06.03.2012, p. 20).
Aos experts em Karate-Dō (空手道) aqui se lança o desafio: o que há de comum entre estas imagens e a modalidade que praticamos? Observem com atenção, façam o transfer e comentem... Aceitam-se sujestões!
アルマンド イノセンテス
Caro Dr. Armando:
ResponderEliminarAs suas questões revelam sempre algo escondido... pressupõem sempre um subterfúgio...
Mas vou tentar, mesmo sabendo que vou falhar. De comum há uma técnica com a utilização de um membro inferior em equilíbrio e com eficácia. O remate para o golo corresponde ao nosso mae-geri quando atinge o foco no adversário.
Respondi só porque estou intrigado com a sua resposta.
Um abraço
JA Neves
Hummm...
ResponderEliminarA evolução técnica (ao longo do tempo) de modo a maximizar o resultado?
Agora há coisas comuns entre o futebol e o karaté?
ResponderEliminarFutebol é futebol, um desporto de equipa que se joga com uma bola, e karaté é um desporto individual que se "joga" com as mãos vazias e os pés descalços.
Não inventem algo onde não existe.
Cumprimentos!
Olá Armando:
ResponderEliminarConfesso que sou leiga tanto em futebol como em karaté. Mas parece-me que em todos os desportos há pontapés: umas vezes na bola, outras vezes nas canelas ou até nas cabeças dos adversários.
Bom fim de semana.
O que há em comum é a forma correta da execução da tecnica, ou seja com o corpo todo. Num remate não deve ser usado só a perna/pé, tal como no karate para um Oi Zuki não deve ser só usado o braço e punho, mas também o corpo todo, nomeadamente a anca, aspeto este tão focado pelo Sensei Armando nos treinos.
ResponderEliminarAbraço
Sensei Armando, estou de acordo com o Fernando. Em qualquer desporto, a técnica para ter a máxima eficácia deve ter em conjugação a cintura escapular, a cintura pélvica, o centro de gravidade e a base de sustentação. Será?
ResponderEliminarMas também concordo com a Luísa: pontapés há em todos os desportos, embora alguns não sejam gestos técnicos...
Grande abraço
Pedro Correia
Concordo com o Fernando, mas tambem acho que se pode apontar o tão referido binómio de forças. Como se verifica, a "cintura vertebral" gira para o lado contrário da "cintura pélvica", com um impulso acrescentado vindo dos braços e pernas. Assim, a força transferida para o alvo é potencia em grande escala.
ResponderEliminarJoão Martins
Bem já agora , também tento...
ResponderEliminarDe comum entre o Karaté e o futebol, não parece mas, poderá existir muito, nestas imagens : intenção,, desde logo no olhar, na atitude felina, no foco e na técnica, utilização de toda a energia corporal.Corpo como um chicote , que "dispara" em grande velocidade. " Viver" o que se está a fazer, senti-lo.
Aguardo, muito curioso, a tua versão.
Abraço,
Luís Sérgio
OSS Sensei:
ResponderEliminarO Futebol, assim como o Karate-do são movimentos fluidos. Movimentos de improvisação técnica. No futebol existem as técnicas de chute, os movimentos clássicos de drible, etc. Porém na partida o jogador não se prende à teoria do movimento, e deixa que ele flua com naturalidade.
Assim no Karate-do, praticamos os Kata, Kihon. Mas durante a luta, não podemos ficar presos à teoria e ao ensaio dos golpes. É necessário que eles fluam quando necessarios.
Um grande abraço.