sábado, 3 de março de 2012

Frio, morno e quente...

(Foto: Armando Inocentes, 2011, Serra da Estrela)


"A relevância de um desporto mede-se pelo número de praticantes?" Frio... "E o prestígio? Depende de classificações em Jogos Olímpicos?" Morno... "E já agora, o interesse por outro dever-se-ia às suas qualidades formativas, cumpridas por muitos e de forma equilibrada?" Frio... "Ou, pelo contrário, ao que rende em termos económicos?" Quente...

Tentámos responder com os velhinhos "frio, morno e quente" às questões colocadas pela Prof.ª Dr.ª Jenny Candeias no passado dia 1 no jornal «A Bola», na página 41, na sua coluna de opinião intitulada "Expectativas".

Mas ainda nos coloca mais perguntas nessa mesma coluna: "Será que o custo de praticantes excecionais define a preferência dada a uns e não a outros? Ou desportos baratos - o que não significa mais fáceis - mas sem grandes exigências materiais, é que o tornam importante em países de fracos recursos?" Frio, morno ou quente? Responda quem souber...

E termina de modo excecional: "Admito ser possível chegar ao mesmo local por vários caminhos. MAS, isso depende sempre de pessoas, seus conhecimentos, honestidade e coragem em não mudar de rumo. Tendo como ponto de mira - com monóculo ou com binóculo, consoante o prazo - que os atletas são o objetivo final. Não os dirigentes."

3 comentários:

  1. Sensei Armando:

    Concordo perfeitamente com o seu frio, morno e quente. Desporto é futebol porque dá dinheiro. Desporto é golfe porque é jogado por quem tem dinheiro.

    Quanto aos desportos baratos, acho que já não os há. Nós temos a felicidade de não ter de gastar dinheiro em chuteiras, sapatilhas ou ténis, mas temos de pagar todo o outro resto (resto que é tudo: o quimono, as inscrições, as taxas, os exames, os estágios, os cursos, etc.).

    Um abraço.
    Pedro Correia

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  2. A relevância de um desporto dever-se-ia medir pelo número de HOMENS que forma!

    Infelizmente mede-se pelos milhões que movimenta!

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  3. Caro Dr. Armando:

    Na realidade podemos chegar ao mesmo local por vários caminhos. Mas há caminhos e caminhos... O "do" é só um... e se estivermos virados para a direcção certa basta darmos um passo de cada vez. Mas sem dúvida que mesmo no "do" tudo depende "smpre de pessoas, seus conhecimentos, honestidade e coragem em não mudar de rumo." Um caminho em que "os atletas são o objetivo final e não os dirigentes." Um caminho que visa aperfeiçoar o carácter dos praticantes. Mas esse caminho também poderá (deverá) servir para aperfeiçoar o carácter dos dirigentes...

    Grande abraço!
    JA Neves

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