A já habitual crónica do Prof. Dr. José Manuel Meirim no jornal «Público» ao domingo, aborda hoje o PNED, na sua página 43 (aqui).
Com a vénia mais que merecida, transcrevo a seguir os três últimos parágrafos.
"Desejamos que a página do PNED nos dê conta da lista dos Embaixadores da Ética Desportiva. Não é difícil adivinhar, contudo, que lá encontraremos presidentes de federações desportivas e, seria uma injustiça de bradar aos céus, o chefe da Missão Olímpica Londres 2012, o Presidente da Federação Portuguesa de Canoagem.
Portugal tem em Fernando Pimenta uma das afirmações de excelência desportiva internacional. O atleta há muito tempo que aguarda uma decisão de um recurso que apresentou junto do Conselho de Justiça dessa federação. Um destes dias, como manifesta forma de controlar, amordaçar e quebrar a personalidade e a dignidade do atleta, a poucos meses dos Jogos, Fernando Pimenta recebeu uma nota de culpa onde se invocam pretensas infracções disciplinares cometidas em 2009. 2009!
Cito Millôr Fernandes e com ele concordo em absoluto: precisamos de um código de falta de ética."
Chegando ao fim desta "opinião", reencaminho o leitor para aqui para retirar as devidas ilações...
Não precisamos só de um código de falta de ética! Precisamos de de um outro de falta de moral! E já agora de um outro de como tornear a lei...
Regresso de novo a Séneca: "a vergonha deve restringir aquilo que a lei não proibe".
アルマンド イノセンテス
Caro Armando !
ResponderEliminarComo se vê , a ética desportiva e não só anda pelas ruas da amargura.
Quanto à justiça, o caso é mesmo complicado, muito complicado... como diria o outro, mas o que é mesmo a justiça ?
Alegremente, nos vamos afundando, sem justiça, sem ética, sem moral e, pior que tudo isto, sem ninguém que "parta os cornos a esta gentalha."
Grande abraço,
Luís Sérgio
A ética não pode ser um conjunto de intenções. A ética tem de ser um conjunto de ações. Mas infelizmente os arautos da ética continuam a não demonstrá-la e a não a mostrarem na prática, i. e., não a praticam.
ResponderEliminarEntão para quê as parangonas? Só há uma resposta: para gastar dinheiro, dinheiro esse que vai beneficiar alguém (quem?)...
Um abraço.
Ora cá está: quantos serão os embaixadores para a ética no desporto? O que vão fazer? Dar umas conferenciazitas nas escolas? Quanto vão receber para gastos? Serão remunerados? E o resto? O resto não interessa!!! Mas pelo Professor José Manuel Meirim ficamos a saber que o occorrido em 2009 ainda não prescreveu...
ResponderEliminarCompare-se...
Abraço
JA Neves
Conferências, estudos, publicações, workshops, comissões, embaixadores... Nós já devíamos estar habituados a isto. Onde está a admiração?
ResponderEliminarCumprimentos.
Será que precisaremos mesmo de um PNED? Se as federações se preocupassem em ministrar formação aos seus dirigentes, treinadores, árbitros e atletas, nada disto seria preciso. Se fossem buscar QUEM sabe do assunto e aprendesse com essas pessoas nenhum deste dinheiro estava a ser deitado à rua ou a servir para a engorda de porcos.
ResponderEliminarAbraço
Pedro Correia